livros-objeto

de(vir) — 2008
livro com 100 páginas em branco, fita de cetim vermelha e carimbo de lupa 
60 x 30 x 5 cm

de(vir) — 2008
livro com 100 páginas em branco, fita de cetim vermelha e carimbo de lupa
60 x 30 x 5 cm
jogo de palavras — 2008
livro com 200 páginas em branco, revestimento de feltro, caixa de vidro, espelho, dados 
e  marcador em cetim vermelho / 30 x 30 x 8cm
jogo de palavras — 2008
livro com 200 páginas em branco, revestimento de feltro, caixa de vidro, espelho, dados 
e marcador em cetim vermelho / 30 x 30 x 8cm
Kit JB — 2010
livro Joan Brossa, jogo de cartas e uísque JB, selados a vácuo com filme plástico 
 30 x 20 x 5 cm
Kit JB — 2010
livro Joan Brossa, jogo de cartas e uísque JB, selados a vácuo com filme plástico 
 30 x 20 x 5 cm
índice temático de textos cativos — 2008
livro com 200 páginas em branco, lacrado com cola, comutador e fita marcador em cetim verde
30 x 30 x 8 cm
índice temático de textos cativos — 2008
livro com 200 páginas em branco, lacrado com cola, comutador e fita marcador em cetim verde
30 x 30 cm x 5 cm
Josef K. — 2013
livro kafka, O Processo e cabo de carimbo em madeira
20 x 15 x 20 cm
soneto-objeto — 2005
livro com 100 páginas em branco, 28 dados perfilados e marcador em cetim vermelho
60 x 20 x 5 cm


Do Livros-objeto
escrito apócrifo*

(Rouen, France,  1880).    


Enciclopédia do livro-objeto, v.1  v. 2          
(V. 3, no prelo)
          
Volume 1:
Primeiro capítulo: o universo do não-objeto, livro-objeto; objetos contínuos. O objeto concreto e/ou o seu deslocamento multidirecional. 

Segundo capítulo: des-mitificação do aparato teórico-conceitual e possíveis dicotomias —anticontemplação, anti-retiniana—; explica-se e não. Não concluído, não-poema, não-livro; i.é., desfazer-se da estética, diluí-la, desassociá-la, desintegrando-a em sua própria tessitura. Não estética, como se fosse exata, precisa; ou ainda, quiçá, extrair dessa fenomenologia intrínseca à obra de arte um outro tipo de reflexão cotidiana. 

Terceiro capítulo: o poema-objeto ou a tríade poundiana nele contido, paradoxalmente; o objeto interrompido; incorporações; apropriações; o que não pertence a você, é seu. Absoluto. Deus é um ruídos de rua (sic) como percepção sofisticada; jamais o oposto disso.

Quarto e penúltimo capítulo: o livro-objeto não intencional e o resultado dele ou, dizer tudo que já foi dito e/ou do mesmo modo —Abjetos.

Volume 2:
A constar,
primeiro capítulo e subseqüentes;
croquis dos livros-objeto: a dialética do objeto;
glossário e índice temático de textos cativos  [sic];

Volume 3:
Segunda edição. ainda não concebido. 

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Referências bibliográficas
MALLARMÉ, Stephane.: le livre.
FLAUBERT, Gustave.: dicionário das idéias feitas.
CARROLL, Lewis.: Alice Através do espelho e o que ela encontrou por lá
SÉLAVY, Rrose.:   fac-símile das obras completas  e outras.

*apócrifo 
(a·pó·cri·fo)
adjetivo
1. [Religião] Que não foi reconhecido como devidamente inspirado ou não está incluído no cânone (ex.: textos apócrifos). ≠ CANÔNICO
2. Que é considerado falso (ex.: relato apócrifo). ≠ AUTÊNTICO
3. Que não é do autor a que se atribui (ex.: poesia apócrifa).
substantivo masculino
4. [Religião] Texto ou obra que não tem reconhecimento como autoridade canônica.
5. Texto ou obra que não corresponde ao texto escrito pelo autor ou que tem autoria duvidosa.
Origem etimológica:grego apókrufos, -os, -on.
"apócrifo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2024,